O que é design?

Mariane Garcia Unanue e Victor Caixeiro:

A palavra “Design”, originária da língua inglesa, significava inicialmente “desenho”, uma maneira de representar formal e esteticamente uma corrente de pensamento, especialmente social e político. De forma mais específica, Design se refere à profissão da pessoa que projeta. O profissional que trabalha na área de design é chamado designer.

Ao longo dos anos, e através do uso, a palavra “Design” passou a designar outros atributos dos objetos e das intenções dos desenhistas (hoje chamados designers), além de ter sido reconhecida como um conceito em praticamente todas as línguas da atualidade. Assim, diz-se “Design” na Itália (e não “disegno”), na Espanha (e não “dibujo”), no Brasil (e não “desenho”), na Alemanha (e não “dessin”) e na França (e não “dessin”).

Assim como sua etimologia, o Design está envolvido em áreas bastante diversas, que podemos classificar em quatro grupos, basicamente: design de ambientes, design de comunicação, design de produtos e design de moda. Design é um esforço criativo através do qual se projetam todo tipo de coisas, incluindo utensílios, vestimentas, cartazes e peças gráficas, livros, máquinas, ambientes e, mais recentemente, interfaces e programas.
Portanto, podemos afirmar que Design é configuração, concepção, criação e definição da forma. Aos arquitetos interessam, sobretudo, o design de ambientes interiores, exteriores e paisagístico e o design de produtos como mobiliário, seja ele urbano, residencial, comercial ou institucional.

Design é um processo interminável de invenção e re-invenção de soluções. (...)Para transformar e inovar produtivamente a realidade, devemos cultivar contradições, heterogeneidades, diferenças, evitando repetir, por uma falsa impressão de segurança, estereótipos e modelos homogeneizantes, repressivos. (...)Design é sempre uma prática heterogênea, e contraditória de resolução de problemas, envolvendo o antigo e o novo, assim como contextos e condicionantes conflitantes e muito diversificados e conduzida por e para sujeitos históricos habitados por desejos, emoções, costumes e ideologemas quase sempre contraditórios.