terça-feira, 4 de março de 2014

Uma morada nova para uma nova vida


Apartamento Alison Aldrich (Foto: Bruce Buck / The New York Times)
Alison Aldrich nasceu em uma família endinheirada de Hamilton, em Massachusetts, nos Estados Unidos. Aos dezenove anos, quando se casou, passou a morar em Nova York com seu marido e apaixonou-se pela cidade. Desde então, muitas águas rolaram na vida dessa assistente social. Ela passou por mais um casamento e acabou se tornando alcoólatra. Mas aconselhar os outros acabava sendo uma ajuda para que ela pudesse encarar os próprios problemas.

Há doze anos, tudo mudou. Separou-se novamente, concluiu o ensino superior – depois de ver os filhos formados – e tornou-se uma profissional bem-sucedida. No meio do caminho, descobriu que era homossexual, largou a bebida e praticamente começou uma nova vida. Nada melhor para coroar esse momento de mudanças que uma nova casa para chamar de sua.

O local escolhido foi um prédio construído nos anos 1920 em que dois estúdios haviam sido transformados em uma única residência. Alguns anos depois, um terceiro imóvel foi colocado à venda e rapidamente incorporado por Alison à sua morada. O arquiteto Peter Holtzman, do Downtown Designworks Architecture, foi o responsável pela obra, criando uma morada ampla com dormitórios nas extremidades.
Apartamento Alison Aldrich (Foto: Bruce Buck / The New York Times)
O décor ficou por conta do designer e amigo pessoal Thomas Cooper. O trabalho não foi fácil, pois, pela primeira vez na vida, ela criava um lar só para si. Tudo tinha que ser perfeito. Mas o perfeccionismo de Alison gerou bons resultados. Hoje, o apartamento detábuas corridastijolos aparentes e um certo ar industrial ganhou cores tão vibrantes quanto a nova personalidade da dona.

A pedido dela, mobília vintage e itens colecionados durante a vida foram incorporados à decoração da casa. E um cantinho especial, em uma das janelas do living, foi criado especialmente para Finoula, a poodle que divide o apartamento com Alison. Hoje com 68 anos, ela percebe que o contentamento com sua própria casa é uma alegoria do que ela sente sobre a própria vida. Evolução, mesmo que tardia.
Apartamento Alison Aldrich (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

Apartamento Alison Aldrich (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

Apartamento Alison Aldrich (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

Apartamento Alison Aldrich (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

Apartamento Alison Aldrich (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

Apartamento Alison Aldrich (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

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