O que um arquiteto faz quando tem a possibilidade de decorar o seu próprio apartamento? O paulistano Maurício Karam procurou combinar estilos diferentes e imprimir sua personalidade aos ambientes, sem abrir mão de conforto e praticidade. Após viver um período em um tríplex muito compartimentado, o arquiteto adquiriu um apartamento de 160 m² em um prédio antigo no bairro de Moema, em São Paulo. O objetivo era usufruir de espaços amplos, propícios para o relaxamento e adequados para receber os amigos.
A planta original com três suítes foi alterada para dar fluidez aos espaços, integrando-os parcialmente. Algumas paredes foram derrubadas, abrindo a cozinha, que se volta para o corredor, e unindo o living à primeira suíte, que foi transformada em escritório. A reforma, que teve duração de seis meses, revelou um problema: a estrutura, excessivamente robusta. "Quando abrimos a sala junto ao escritório surgiu um pilar de quase 3 metros de largura e vigas de 70 cm. O resultado foi um zigue-zague de vigas e pilares que eu achei melhor não esconder", revela Maurício Karam. A solução encontrada foi tirar partido de uma linguagem mais bruta e urbana. Optou-se, então, por descascar a estrutura de concreto e deixá-la aparente.
A rusticidade do concreto deu ao arquiteto a chance de brincar com os contrastes bruto versus clássico e claro versus escuro. As paredes receberam molduras brancas e arandelas de bronze adquiridas em feira de antiguidade. O mesmo classicismo se repete nas portas, onde foram inseridas molduras e almofadas.
O piso do living e dos quartos, originalmente de madeira, foi mantido após ser ebanizado pela Projeto 1. Para as áreas molháveis - cozinha e banheiros - o arquiteto escolheu o cimento queimado. Sobretudo na sala, o décor é predominantemente escuro. Além dos elementos de concreto, o cinza marca presença em paredes e cortinas. Embora seja fã de preto, Maurício não queria que a sala tivesse uma atmosfera muito dark. Daí a inserção do enorme tapete cru, fornecido pela Casa Fortaleza, e da mesa de jantar branca, da Micasa.
Na busca por uma sala agradável, o arquiteto evitou a configuração formal e a separação entre as atividades. A mesma sala serve para ver TV e para receber. Para esse ambiente multiuso, peças de design clássico, como as mesinhas laterais de imbuia e de bronzegarimpadas em antiquários, se mesclam a certa dose de despojamento. Tal efeito foi resultado da distribuição das cadeiras de modo livre e por elementos como o bar, produzido a partir de grandes tonéis plásticos pintados de marrom.
Complementam a ambientação o sofá de três metros e a cadeira de renda Micasa, o rack revestido com laca brilhante, produzido pela Marcenaria Medeiros, o aparador de matelassê, desenhado pelo próprio Maurício Karam, e a poltrona de couro bege da La Novitá.
Acabamentos escuros e brilhantes também se sobressaem na cozinha, que tem armários revestidos com laminado que imita madeira jacarandá e pastilhas Portobello. A iluminação realizada pela Acerbi foi resolvida com a construção de forro rebaixado onde foram embutidos spots com lâmpadas minidicróicas e AR 70. A exceção fica por conta da cozinha, onde foi feito um rasgo no forro de gesso para acomodar lâmpadas fluorescentes.
O piso do living e dos quartos, originalmente de madeira, foi mantido após ser ebanizado pela Projeto 1. Para as áreas molháveis - cozinha e banheiros - o arquiteto escolheu o cimento queimado. Sobretudo na sala, o décor é predominantemente escuro. Além dos elementos de concreto, o cinza marca presença em paredes e cortinas. Embora seja fã de preto, Maurício não queria que a sala tivesse uma atmosfera muito dark. Daí a inserção do enorme tapete cru, fornecido pela Casa Fortaleza, e da mesa de jantar branca, da Micasa.
Na busca por uma sala agradável, o arquiteto evitou a configuração formal e a separação entre as atividades. A mesma sala serve para ver TV e para receber. Para esse ambiente multiuso, peças de design clássico, como as mesinhas laterais de imbuia e de bronzegarimpadas em antiquários, se mesclam a certa dose de despojamento. Tal efeito foi resultado da distribuição das cadeiras de modo livre e por elementos como o bar, produzido a partir de grandes tonéis plásticos pintados de marrom.
Complementam a ambientação o sofá de três metros e a cadeira de renda Micasa, o rack revestido com laca brilhante, produzido pela Marcenaria Medeiros, o aparador de matelassê, desenhado pelo próprio Maurício Karam, e a poltrona de couro bege da La Novitá.
Acabamentos escuros e brilhantes também se sobressaem na cozinha, que tem armários revestidos com laminado que imita madeira jacarandá e pastilhas Portobello. A iluminação realizada pela Acerbi foi resolvida com a construção de forro rebaixado onde foram embutidos spots com lâmpadas minidicróicas e AR 70. A exceção fica por conta da cozinha, onde foi feito um rasgo no forro de gesso para acomodar lâmpadas fluorescentes.
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